8 de mar. de 2010

Motim comunista na UFRGS

É grotesca e lamentável a cena ocorrida na UFRGS na última sexta-feira, dia 05. Preambulando uma reunião do Conselho Universitário para discutir e deliberar a criação do Parque Tecnológico da Universidade, manifestantes trogloditas, comunistas a serviço de uma ideologia genocida, avançaram como cães raivosos sobre os representantes do DCE que participariam da reunião apresentando voto favorável ao projeto.

Entre os manifestantes, haviam alguns membros da Via Campesina (sim, da Via Campesina!) liderados pelos membros da antiga chapa do DCE que perdera as últimas eleições para uma chapa não comunista. O problema é que tais "estudantes" não aceitam que estudantes de “direita” os representem e, portanto, votassem a favor do projeto. Para tanto, fizeram o motim e esbravejaram intimidações, como o demente chavão “fascistas” para aqueles que não estão alinhados com o esquerdismo vigente e (olha o fascismo!) anseiam a excelência acadêmica.

O estudante Marcel van Hattem, membro do DCE, foi impedido pelos manifestantes de acessar a sala da reunião, que acabou sendo cancelada, tal a baderna e o caos que se instalaram na universidade. A segurança da instituição não foi capaz de impedir o motim e a polícia militar foi chamada para evitar o pior*.

Especialmente lamentável é a imagem em que Marcel tentava conceder entrevista à imprensa enquanto trogloditas da esquerda, absolutamente incapazes de concederem legitimidade ao trabalho de uma chapa não comunista, expeliam saliva raivosa e gestos obscenos na cara do estudante. As degradantes imagens falam por si http://www.youtube.com/watch?v=GIv9kp15diU.

Mas não quero apenas lamentar profundamente o ocorrido. Devo externar meus parabéns ao Marcel e aos demais estudantes à frente do DCE da UFRGS. Que Deus os encoraje a enfrentar essa corja de “estudantes” arruaceiros, vadios e alienados que jamais souberam conviver com a democracia e a liberdade. Infelizmente é esse tipo de gente que domina praticamente todos os DCEs do Brasil a fora.

Todavia, que o oxigênio que foi liberado na UFRGS não se esvaia. Torço para que vocês tenham êxito em seus trabalhos. Não esqueçam que, em boa medida, consistirá em expor publicamente a verdadeira faceta daqueles jovens prepotentes e arrogantes, genuínos inimigos da liberdade, que desejam para o Brasil um regime totalitário em que somente suas ideias tenham vigor e poder. Mostrem quem são e como agem os amantes do socialismo.

*Correção em 09/03/2010: Marcel van Hattem declara que a polícia militar só estava presente "em espera" ao lado de fora da universidade, por determinação da reitoria. Portanto, não reagira ao motim e nem tampouco evitara o pior. Para agravar a situação, a Reitoria mesma cedeu às pressões dos baderneiros criminosos, considerando suas atitudes legítimas e, através do vice-reitor, declarou pessoalmente ao Marcel que quem não deveria estar ali eram eles, os membros do DCE. Durma com esse barulho.

6 comentários:

Antonio Sávio disse...

Olá Lucas. A pouco tempo tenhjo tido contato com seu blog e desde já parabenizo-lhe pela criação e manutenção do mesmo. Lamentável, porém, normal a reação dos alunos comunistas. Não era de se esperar outra coisa para que tem as ideologias que tem e vive sob um simulacro de educação. Moro no interior do Ceará e cursei geografia numa universidade pública (URCA - Universidade Regional do Cariri) e estou na luta de tentar organizar um seminário no final do ano expondo da melhor forma possível a história e as diversas formas de manifestações do comunismo, do marxismo cultural, da revolução cultural, das omissões históricas, o debate sobre a escola austríaca e filósofos que não são debatidos na academia. Só de comentar com um professor da faculdade já percebí o pavor nos olhos dele. Imagina isso acontecendo de fato dentro de uma universidade pública!

Lucas Mendes disse...

Caro Sávio, obrigado pelos comentários gentis ao blog. Conte comigo.

Abraço
Lucas

Anônimo disse...

Prezado Lucas, absolutamente odiento o comportamento desses cretinos vagabundos que se auto intitulam de "estudantes". São, na realidade, miltantes profissionais comunisttas e totalitários, que querem impor sua ideologia a todo custo. Uma pergunta: por que esses imbecis se opõem ao projeto do Parque Tecnológico? Se fosse um parque de dinossauros, eles aplaudiriam, até porque poderiam desfrutá-lo. Essas imagens de insultos e agressões não poderiam ser encaminhadas ao Ministério Público?

Felicitações pela matéria.
Saudações
Luiz Oliveira

Xupacabr@ / Hallcox Hall / Laudelino Lima disse...

Grande trabalho LUCAS. Mas que vontade de estar de novo no seio universitário e em um caso como esse falar a língua que eles entendem. A que é escrita com os punhos.

Forte abraço.

Xupacabra
http://www.averdadesufocada.com
Webmaster

Anônimo disse...

Dos projetos de terroristas e baderneiros das ciências sociais da ufrgs não se espera muito, seu ensino diário tem sido marx, gramsci, che guevara e suas aulas práticas são na própria universidade aplicando seus "conhecimentos" com os colegas alunos. Estes devem ser os mesmos que andam (ou andavam) com as bandeiras podres do PT no parque da redenção, deixando o ar do parque insuportável

Unknown disse...

Grande Lucas!

Mais uma vez, bom trabalho!

Conheci seu blog quando eu estava pesquisando sobre Mortmer J. Adler para uma monografia e o Google apontou para a sua resenha de “How to read a book”, que só aumentou a minha preguiça de ler o original em inglês...desde então dou uma olhadinha nele de vez em quando.

Fui aluno de Economia da UFSM, quando vc estava no mestrado e também me sentia um alien por descordar da ideologia coletivista que era quase hegemônica naquela instituição. Eu tinha uns poucos colegas de curso que conheciam Misses, Hayek e Friedman, e destes, apenas um se prestou a participar de chapas de DCE, o “Wilhelm” (um alemão sardento de óculos...gente boa!), mas a chapa dele perdeu para uma mais recheada de comunas.

Mas fiquei feliz ao saber que no Rio Grande do Sul, estado que adotei de coração (sou fluminense, mas minha esposa e meu filho são gaúchos), um DCE de universidade pública consegue se livrar da interminável sucessão de diretorias comprometidas com o dogmatismo de esquerda. Essa pequena vitória me dá esperança de que podemos estar diante do início do fim da “idade das trevas politicamente correta brasileira”.

Grande abraço!

Alexandre