28 de jan. de 2008

XXI Fórum da Liberdade

O Instituto de Estudos Empresariais (IEE) de Porto Alegre já lançou o XXI Fórum da Liberdade. O tema dessa edição será “Agora, o mercado é o mundo”. O Fórum da Liberdade é o maior evento da América Latina em defesa da propriedade privada, da economia de livre mercado e do Estado de Direito.

Para os debates já estão confirmados sete painelistas, especialistas nas temáticas levantadas pelo evento. São eles: o cubano Carlos Alberto Montaner, o atual presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, o venezuelano José Luis Cordeiro, o ex-Ministro da Fazenda Pedro Malan, o americano Tom Palmer e o pesquisador brasileiro Luiz Carlos Molion.

O último promete polêmica por discordar das tradicionais previsões relativas a mudanças climáticas. Outros painelistas ainda estão por serem confirmados. O Fórum será no prédio 41 da PUC-RS, dias 07 e 08 de abril.

Mais informações aqui.

11 de jan. de 2008

Conhecimento e Moral: uma nota

A filosofia moderna personificada no humanismo secular derrubou as crenças que fundamentavam o conhecimento do mundo (o que é?) e, em decorrência disso, a base mesma, sólida, que motivava o homem àquilo que Victor Frankl viria a chamar de sentido da vida. A revolução copernicana do século XVI, por exemplo, mostrou que o universo é infinito, que a terra se movia e que girava em torno do Sol e não o contrário. Estas descobertas colocaram à baixo as teorias que dirigiam o homem em relação ao mundo (e em relação a si mesmo e à sociedade) ao longo dos séculos; desde os antigos gregos, pelo menos.

Implicações da descorberta de como o mundo é, ou a natureza, ou o cosmos - como diriam os antigos filósofos gregos - se estendem muito além da própria teoria do conhecimento. Descobertas científicas trazem consigo implicações para o homem, ou mais especificamente, para a formação de seu código de conduta individual e social. Mas em que intensidade as descobertas científicas implicam no código de conduta humano? A intensidade é absoluta ou parcial? Acredito que descobertas científicas trazem implicações éticas, quer aceitamos estas implicações ou não.

Vamos olhar a coisa mais de perto. É por saber (ou tomar como verdade) que Jesus Cristo é filho de Deus e salvador único de nossas almas, que o fiel procura ajustar o seu código de conduta. Se ele é coerente com o que sabe e acredita ser a verdade, seu código de conduta deverá estar, na melhor maneira possível, de acordo com este conhecimento que possui e considera como verdade. Por acreditar em Cristo salvador, por exemplo, o fiel procura ajustar seu comportamento de acordo com os ensinamentos que se extraem da doutrina cristã. É por isso que conhecimento e moral estão intimamente associados. Toda a moral é derivada daquilo que se toma por verdadeiro em relação ao mundo mesmo. Seria o mesmo que afirmar que sem conhecimento a moral não é possível. Contudo, isso parece não resolver um problema mais específico.

Será que podemos dizer “diga-me o que pensas do mundo e te direis como ages”? Caso contrário, pergunto, seria o caso de supor que existe uma lacuna entre moral intelectual e ação efetiva do agente moral? Caso seja isto, onde estaria o problema?