O conhecimento do Status Quaestionis como pré-requisito para o estudante sério
Frequentemente Olavo de Carvalho tem aludido ao status quaestionis, ou o estado da questão em relação a algum problema de estudo. Conforme define o autor, o estado da questão “é a evolução dos debates sobre um determinado ponto desde a origem da discussão até hoje”. E complementa “o conhecimento do status quaestionis distingue o erudito profissional do palpiteiro amador”.
Olavo considera que o estudante de alguma coisa tem que conhecer toda a evolução do debate em torno do problema que se está estudando, desde quando ele começou até hoje. E sentencia “isso é o mínimo de exigência necessária para que nós possamos julgar sua sinceridade na busca da verdade naquele ponto”.
Outra afirmação decorrente é que se o sujeito não tem interesse suficiente para entender o que foi estudado a respeito daquilo que se diz conhecer, por que nós temos que escutar o sujeito falar a respeito daquilo que ele mesmo ignora?
Decorre simplesmente que se o sujeito não conhece a história da investigação em torno daquele problema a que está estudando e se dispondo a falar a respeito - como e de que forma os grandes autores discutiram o tema - você não sabe como tratar a questão, não possui o domínio técnico da questão.
Para Olavo de Carvalho, o Brasil é um caso típico em que esta exigência mínima não é cumprida pela imensa maioria dos acadêmicos (mestres, doutores, jornalistas, intelectuais de mídia etc.) que, tornam-se, por isso, meros palpiteiros. Talvez, ainda mais alarmante seja o fato de que ele considera exemplos cabais desse desprezo pelo estado da questão diversos próceres da intelectualidade mundial. Autores que embora falem muito a respeito de determinado tema, incrivelmente não conhecem o status quaestionis daquilo a que se dizem (ou os outros lhe atribuem) autoridades. Entre eles, estão diversos paladinos da academia, a exemplo de Michel Foucault.
Referências
Carvalho, Olavo de. Bate-papo com Yuri Vieira. Primeira Parte. http://www.olavodecarvalho.org/midia/061106yuri.html 19 min ss. Acesso em 04/03/2008
Carvalho, Olavo de. Pela restauração Intelectual do Brasil. Diário do Comério, 04/09/2006. http://www.olavodecarvalho.org/semana/060904dc.html. Acesso em 04/03/2008.
Carvalho, Olavo de. Dicas de Estudo. Zero Hora, 05/09/2004. http://www.olavodecarvalho.org/semana/040905zh.htm. Acesso em 04/03/2008.
Frequentemente Olavo de Carvalho tem aludido ao status quaestionis, ou o estado da questão em relação a algum problema de estudo. Conforme define o autor, o estado da questão “é a evolução dos debates sobre um determinado ponto desde a origem da discussão até hoje”. E complementa “o conhecimento do status quaestionis distingue o erudito profissional do palpiteiro amador”.
Olavo considera que o estudante de alguma coisa tem que conhecer toda a evolução do debate em torno do problema que se está estudando, desde quando ele começou até hoje. E sentencia “isso é o mínimo de exigência necessária para que nós possamos julgar sua sinceridade na busca da verdade naquele ponto”.
Outra afirmação decorrente é que se o sujeito não tem interesse suficiente para entender o que foi estudado a respeito daquilo que se diz conhecer, por que nós temos que escutar o sujeito falar a respeito daquilo que ele mesmo ignora?
Decorre simplesmente que se o sujeito não conhece a história da investigação em torno daquele problema a que está estudando e se dispondo a falar a respeito - como e de que forma os grandes autores discutiram o tema - você não sabe como tratar a questão, não possui o domínio técnico da questão.
Para Olavo de Carvalho, o Brasil é um caso típico em que esta exigência mínima não é cumprida pela imensa maioria dos acadêmicos (mestres, doutores, jornalistas, intelectuais de mídia etc.) que, tornam-se, por isso, meros palpiteiros. Talvez, ainda mais alarmante seja o fato de que ele considera exemplos cabais desse desprezo pelo estado da questão diversos próceres da intelectualidade mundial. Autores que embora falem muito a respeito de determinado tema, incrivelmente não conhecem o status quaestionis daquilo a que se dizem (ou os outros lhe atribuem) autoridades. Entre eles, estão diversos paladinos da academia, a exemplo de Michel Foucault.
Referências
Carvalho, Olavo de. Bate-papo com Yuri Vieira. Primeira Parte. http://www.olavodecarvalho.org/midia/061106yuri.html 19 min ss. Acesso em 04/03/2008
Carvalho, Olavo de. Pela restauração Intelectual do Brasil. Diário do Comério, 04/09/2006. http://www.olavodecarvalho.org/semana/060904dc.html. Acesso em 04/03/2008.
Carvalho, Olavo de. Dicas de Estudo. Zero Hora, 05/09/2004. http://www.olavodecarvalho.org/semana/040905zh.htm. Acesso em 04/03/2008.
2 comentários:
Caro Lucas Mendes,
Conforme o autor citado, o estado da questão “é a evolução dos debates sobre um determinado ponto desde a origem da discussão até hoje”.
O interessante, após esse levantamento, é obter o "estado da arte". O grau mais elevado de desenvolvimento.
O ideal é que a evolução dos debates culmine no estado da arte. Mas, francamente, acho duvidosa essa pretensão.
Os links, citados nas referências não estão funcionando! Tem como consertar ?
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