XVIII Fórum da Liberdade
Realizou-se na PUCRS dias 02 e 03 de Maio, o 18° Fórum da Liberdade, evento promovido anualmente pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE). O tema foi o futuro do trabalho e teve como palestrantes alguns nomes como Eduardo Gianneti da Fonseca, Jorge Gerdau Johannpeter, Walter Block e Olavo de Carvalho.
O Fórum da Liberdade já é consolidado como o maior espaço de debates sobre questões econômicas, políticas e sociais da América Latina.
Há uma unanimidade no ambiente do Fórum: o tamanho do Estado brasileiro é insuportável. Com uma carga tributária que expropria 40% da renda nacional, leis trabalhistas únicas no mundo - que remontam a era de Getúlio Vargas - e uma burocracia anacrônica e ineficiente, o Estado é o grande responsável pela falta de empregos no Brasil.
Além do alto nível dos painelistas que participam do Fórum, um outro fator positivo é que os liberais sempre convidam seus oponentes ideológicos para participar dos debates. Pontuarei um. O caso do empresário, ex-assessor de Lula e fundador do Fórum Social Mundial Oded Grajew ser um dos esquerdistas que usufruiu de distinto ambiente democrático, cumpre sublinhar.
Não sei se foi proposital ou acidental, o fato é que Oded Grajew participou do mesmo painel que o polêmico filósofo Olavo de Carvalho. Fez uma apresentação medonha. Utilizando-se de planilhas apresentou alguns dados sobre a situação social do Brasil e em seguida fez uma abordagem da rentabilidade das empresas que são do Instituto Ethos, do qual é presidente. Ao fim de sua exposição, antes do seu colega de mesa tomar a palavra, o sr. Oded correu.
Retirou-se da mesa e saiu de fininho enquanto Olavo destilava uma critica demolidora ao que Oded havia argumentado em instantes. Perdeu por não ouvir. Se bem que como o próprio Olavo falou antes de iniciar sua fala: “é uma pena que o sr. Oded não esteja presente fisicamente, se bem que seria inútil, pois percebi que o homem é impenetrável”. Risos na platéia.
Não só pelo contraponto o Fórum valeu a pena. É sempre um ambiente que muito se aprende. O contraponto de idéias que lá é oportunizado é mesmo um mérito notável, além das altas análises traçadas pelos diversos especialistas. O fato de podermos ouvir o americano Walter Block, P.h.D. em economia e alinhado com o anarco-capitalismo, foi uma oportunidade interessante, dado que no Brasil não existem liberais extremistas no ambiente especializado.
Com um destemível senso de humor, Walter Block fez uma exposição clara da importância da liberdade econômica como esteio para a geração de empregos e a prosperidade geral. Uma verdadeira heresia para a classe sindical que pouco entende de economia.
Polêmico, Block criticou o protecionismo americano, taxando de hipócrita o discurso de liberalização econômica que os políticos de seu país proferem para os outros países.
Em suma, ficou evidente que para o Brasil mudar o quadro dramático da falta de empregos e oportunidades se faz necessário a auto-exclusão governamental, em especial através da redução da carga tributária e da burocracia, bem como, da liberalização das leis trabalhistas.
Realizou-se na PUCRS dias 02 e 03 de Maio, o 18° Fórum da Liberdade, evento promovido anualmente pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE). O tema foi o futuro do trabalho e teve como palestrantes alguns nomes como Eduardo Gianneti da Fonseca, Jorge Gerdau Johannpeter, Walter Block e Olavo de Carvalho.
O Fórum da Liberdade já é consolidado como o maior espaço de debates sobre questões econômicas, políticas e sociais da América Latina.
Há uma unanimidade no ambiente do Fórum: o tamanho do Estado brasileiro é insuportável. Com uma carga tributária que expropria 40% da renda nacional, leis trabalhistas únicas no mundo - que remontam a era de Getúlio Vargas - e uma burocracia anacrônica e ineficiente, o Estado é o grande responsável pela falta de empregos no Brasil.
Além do alto nível dos painelistas que participam do Fórum, um outro fator positivo é que os liberais sempre convidam seus oponentes ideológicos para participar dos debates. Pontuarei um. O caso do empresário, ex-assessor de Lula e fundador do Fórum Social Mundial Oded Grajew ser um dos esquerdistas que usufruiu de distinto ambiente democrático, cumpre sublinhar.
Não sei se foi proposital ou acidental, o fato é que Oded Grajew participou do mesmo painel que o polêmico filósofo Olavo de Carvalho. Fez uma apresentação medonha. Utilizando-se de planilhas apresentou alguns dados sobre a situação social do Brasil e em seguida fez uma abordagem da rentabilidade das empresas que são do Instituto Ethos, do qual é presidente. Ao fim de sua exposição, antes do seu colega de mesa tomar a palavra, o sr. Oded correu.
Retirou-se da mesa e saiu de fininho enquanto Olavo destilava uma critica demolidora ao que Oded havia argumentado em instantes. Perdeu por não ouvir. Se bem que como o próprio Olavo falou antes de iniciar sua fala: “é uma pena que o sr. Oded não esteja presente fisicamente, se bem que seria inútil, pois percebi que o homem é impenetrável”. Risos na platéia.
Não só pelo contraponto o Fórum valeu a pena. É sempre um ambiente que muito se aprende. O contraponto de idéias que lá é oportunizado é mesmo um mérito notável, além das altas análises traçadas pelos diversos especialistas. O fato de podermos ouvir o americano Walter Block, P.h.D. em economia e alinhado com o anarco-capitalismo, foi uma oportunidade interessante, dado que no Brasil não existem liberais extremistas no ambiente especializado.
Com um destemível senso de humor, Walter Block fez uma exposição clara da importância da liberdade econômica como esteio para a geração de empregos e a prosperidade geral. Uma verdadeira heresia para a classe sindical que pouco entende de economia.
Polêmico, Block criticou o protecionismo americano, taxando de hipócrita o discurso de liberalização econômica que os políticos de seu país proferem para os outros países.
Em suma, ficou evidente que para o Brasil mudar o quadro dramático da falta de empregos e oportunidades se faz necessário a auto-exclusão governamental, em especial através da redução da carga tributária e da burocracia, bem como, da liberalização das leis trabalhistas.
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