O Pecado da Privatização
A julgar pelo discurso político brasileiro, tanto da esquerda quanto da direita (vamos supor, só para argumentar, que existe uma), as empresas estatais como a Petrobrás, o Banco do Brasil, a CEF, o Banrisul, etc., são “patrimônios do povo” e, portanto, privatizá-las seria vender esse mesmo patrimônio. Essa noção de que estatal é “patrimônio do povo” remonta ao populismo de Getúlio Vargas e, nos dias de hoje, se atualiza ao oportunismo e a hegemonia triunfante da esquerda em nosso país.
Na verdade, não existe argumento para a defesa de empresas estatais. Existe apelo emocional. E como o Brasil é um país onde apelos emocionais (quanto mais rasteiros melhor) são extremamente eficazes para fazer fileiras de defesa ou de repúdio do que quer que seja, é nesse campo que os políticos trabalham para defender a manutenção de empresas estatais. A nossa cegueira não percebe que, de fato, elas servem apenas para garantir altos cargos, altos salários e mega-vantagens aos comparsas do Rei. Não há racionalidade econômica ou estratégica nenhuma a favor da não-privatização. Por trás desse discurso, há apenas a defesa de interesses próprios, jamais interesses do “povo”.
Vejamos o exemplo da telefonia. Quando o sistema era estatal, telefone era artigo de luxo. Nos melhores tempos do serviço conduzido pelo Estado, apenas as pessoas de renda média ou maior possuíam telefone em casa. Naqueles tempos (e não faz muito!), para conseguir a instalação de uma linha telefônica, tanto em residência quanto em um estabelecimento comercial, além do alto preço, chegava demorar até sete anos para conseguir a instalação. Com o advento da privatização do sistema, o preço do telefone caiu a níveis que até bem pouco tempo atrás eram inimagináveis. Hoje, o telefone é infinitamente mais barato que no tempo do sistema estatal e ainda tem instalação imediata. A telefonia móvel é outra revolução trazida pelas privatizações. Foi delas que surgiram os celulares a preço popular e que, nunca é demais notar, sai funcionando na hora da compra. Além da superioridade incomparável quanto à eficiência dos serviços, o sistema privado não permite as extravagâncias de altos cargos, mega-remunerações e mega-benefícios aos companheiros do rei, escolhidos meramente por critérios ideológicos e partidários. Sem falar que o déficit das empresas estatais é todo sobrecarregado em cima dos pagadores de impostos. Se uma empresa privada opera no déficit, ou ela se reestrutura, se reorganiza, ou ela quebra. Estatais não. Simplesmente aumentam-se os impostos e segue o baile, independente da péssima qualidade dos serviços. E mais: hoje as estatais que foram privatizadas só geram lucro ao governo através da milionária arrecadação de impostos que o Estado obtém das mesmas. Portanto, privatização é o melhor negócio tanto para o governo (que ao arrecadar com os impostos pode gastar os recursos no social) quanto para o povo (que se beneficia de um sistema que oferece melhores serviços a preços mais baixos).
Simplesmente não tem comparação. É lamentável que no início do século XXI políticos de mente retrógrada conseguem aparecer na cena eleitoral e ainda se manter na liderança. Isso revela que se depender dos políticos que acham que quanto mais governo melhor, o Brasil permanecerá cada vez mais longe da chamada civilização.
A julgar pelo discurso político brasileiro, tanto da esquerda quanto da direita (vamos supor, só para argumentar, que existe uma), as empresas estatais como a Petrobrás, o Banco do Brasil, a CEF, o Banrisul, etc., são “patrimônios do povo” e, portanto, privatizá-las seria vender esse mesmo patrimônio. Essa noção de que estatal é “patrimônio do povo” remonta ao populismo de Getúlio Vargas e, nos dias de hoje, se atualiza ao oportunismo e a hegemonia triunfante da esquerda em nosso país.
Na verdade, não existe argumento para a defesa de empresas estatais. Existe apelo emocional. E como o Brasil é um país onde apelos emocionais (quanto mais rasteiros melhor) são extremamente eficazes para fazer fileiras de defesa ou de repúdio do que quer que seja, é nesse campo que os políticos trabalham para defender a manutenção de empresas estatais. A nossa cegueira não percebe que, de fato, elas servem apenas para garantir altos cargos, altos salários e mega-vantagens aos comparsas do Rei. Não há racionalidade econômica ou estratégica nenhuma a favor da não-privatização. Por trás desse discurso, há apenas a defesa de interesses próprios, jamais interesses do “povo”.
Vejamos o exemplo da telefonia. Quando o sistema era estatal, telefone era artigo de luxo. Nos melhores tempos do serviço conduzido pelo Estado, apenas as pessoas de renda média ou maior possuíam telefone em casa. Naqueles tempos (e não faz muito!), para conseguir a instalação de uma linha telefônica, tanto em residência quanto em um estabelecimento comercial, além do alto preço, chegava demorar até sete anos para conseguir a instalação. Com o advento da privatização do sistema, o preço do telefone caiu a níveis que até bem pouco tempo atrás eram inimagináveis. Hoje, o telefone é infinitamente mais barato que no tempo do sistema estatal e ainda tem instalação imediata. A telefonia móvel é outra revolução trazida pelas privatizações. Foi delas que surgiram os celulares a preço popular e que, nunca é demais notar, sai funcionando na hora da compra. Além da superioridade incomparável quanto à eficiência dos serviços, o sistema privado não permite as extravagâncias de altos cargos, mega-remunerações e mega-benefícios aos companheiros do rei, escolhidos meramente por critérios ideológicos e partidários. Sem falar que o déficit das empresas estatais é todo sobrecarregado em cima dos pagadores de impostos. Se uma empresa privada opera no déficit, ou ela se reestrutura, se reorganiza, ou ela quebra. Estatais não. Simplesmente aumentam-se os impostos e segue o baile, independente da péssima qualidade dos serviços. E mais: hoje as estatais que foram privatizadas só geram lucro ao governo através da milionária arrecadação de impostos que o Estado obtém das mesmas. Portanto, privatização é o melhor negócio tanto para o governo (que ao arrecadar com os impostos pode gastar os recursos no social) quanto para o povo (que se beneficia de um sistema que oferece melhores serviços a preços mais baixos).
Simplesmente não tem comparação. É lamentável que no início do século XXI políticos de mente retrógrada conseguem aparecer na cena eleitoral e ainda se manter na liderança. Isso revela que se depender dos políticos que acham que quanto mais governo melhor, o Brasil permanecerá cada vez mais longe da chamada civilização.