O Brasil em Pílulas
Já escrevi, mas volto ao tema. O referendo sobre a comercialização e porte de armas no Brasil vem aí. E, pelo que vemos nas demagógicas e mentirosas campanhas patrocinadas pelo governo e pelos artistas globais, o referido plebiscito tem tudo para ir contra os interesses dos cidadãos.
Utopicamente pensando, que bom seria se o ser humano fosse desprovido de certos instintos e psicoses a ponto de não precisarmos nos proteger da violência alheia. Além disso, Hobbes já dizia que “o homem é o lobo do próprio homem”, i.e., o ser humano vive em permanente conflito.
O desarmamento da população até certo ponto pode ser razoável se pressupomos que se num eventual momento precisarmos de segurança e proteção, ela estará a nossa disposição a uma simples ligação ou um toque no celular, ou a qualquer outro dispositivo que os leitores quiserem. Improvável, para não dizer impossível, que se aprovado o desarmamento da população teremos a nossa disposição algum instrumento estatal que nos garanta a segurança. Na verdade sugerir isto é uma piada.
O deprimente é ver uma significativa parcela da população (a maioria?) entregando suas armas e apoiando a lei do desarmamento, num digno retrato do boi que caminha no brete rumo ao matadouro. Ponto para a indústria do crime.
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O governo não passa de um assalto. Quase 40% de nossa renda que o governo nos expropria via tributos e taxas ainda não é o suficiente. O governo precisa de mais impostos para poder investir em estradas, segurança, saúde e educação, indo contra a própria realidade, pois a carga tributária de países como Argentina, Chile e México, não passa dos 20% do PIB e não consta que lá os serviços essenciais estejam em pior estado que os nossos. Ao contrário, somos vítimas de sucessivos governos que lideram a arte da incompetência em administrar os recursos públicos. Com quase metade do PIB a disposição do governo e ainda temos as piores estradas do mundo, um serviço de saúde caótico e o pior serviço de educação do universo, merecemos ou não a coroa de incompetência gerencial? Mas, se alguém sugerir o título de safadeza gerencial, ficarei com este.
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Tem gente surpresa com o PT. Caíram na história de que o partido era ético. Nunca foi. Como notou recentemente Janer Cristaldo em uma de suas colunas: “o governo Collor acabou com um assassinato, o governo Lula começou com sete” e não pareceu estranho a ninguém. Há mais de uma década, nas instâncias do Foro de São Paulo, o PT firma acordo e apoio a entidades terroristas como o MIR chileno e com os narcotraficantes da FARC e ninguém se assusta, até porque ninguém sabe, dado o sistemático silêncio da mídia quanto a assuntos irrelevantes como este. Imagino se o PFL ou o PSDB mantivessem tais elos de amizades.
Diante do exposto, ao menos o governo nos da força moral com campanhas para fortalecer o ego. Senão, já teria desistido.
Já escrevi, mas volto ao tema. O referendo sobre a comercialização e porte de armas no Brasil vem aí. E, pelo que vemos nas demagógicas e mentirosas campanhas patrocinadas pelo governo e pelos artistas globais, o referido plebiscito tem tudo para ir contra os interesses dos cidadãos.
Utopicamente pensando, que bom seria se o ser humano fosse desprovido de certos instintos e psicoses a ponto de não precisarmos nos proteger da violência alheia. Além disso, Hobbes já dizia que “o homem é o lobo do próprio homem”, i.e., o ser humano vive em permanente conflito.
O desarmamento da população até certo ponto pode ser razoável se pressupomos que se num eventual momento precisarmos de segurança e proteção, ela estará a nossa disposição a uma simples ligação ou um toque no celular, ou a qualquer outro dispositivo que os leitores quiserem. Improvável, para não dizer impossível, que se aprovado o desarmamento da população teremos a nossa disposição algum instrumento estatal que nos garanta a segurança. Na verdade sugerir isto é uma piada.
O deprimente é ver uma significativa parcela da população (a maioria?) entregando suas armas e apoiando a lei do desarmamento, num digno retrato do boi que caminha no brete rumo ao matadouro. Ponto para a indústria do crime.
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O governo não passa de um assalto. Quase 40% de nossa renda que o governo nos expropria via tributos e taxas ainda não é o suficiente. O governo precisa de mais impostos para poder investir em estradas, segurança, saúde e educação, indo contra a própria realidade, pois a carga tributária de países como Argentina, Chile e México, não passa dos 20% do PIB e não consta que lá os serviços essenciais estejam em pior estado que os nossos. Ao contrário, somos vítimas de sucessivos governos que lideram a arte da incompetência em administrar os recursos públicos. Com quase metade do PIB a disposição do governo e ainda temos as piores estradas do mundo, um serviço de saúde caótico e o pior serviço de educação do universo, merecemos ou não a coroa de incompetência gerencial? Mas, se alguém sugerir o título de safadeza gerencial, ficarei com este.
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Tem gente surpresa com o PT. Caíram na história de que o partido era ético. Nunca foi. Como notou recentemente Janer Cristaldo em uma de suas colunas: “o governo Collor acabou com um assassinato, o governo Lula começou com sete” e não pareceu estranho a ninguém. Há mais de uma década, nas instâncias do Foro de São Paulo, o PT firma acordo e apoio a entidades terroristas como o MIR chileno e com os narcotraficantes da FARC e ninguém se assusta, até porque ninguém sabe, dado o sistemático silêncio da mídia quanto a assuntos irrelevantes como este. Imagino se o PFL ou o PSDB mantivessem tais elos de amizades.
Diante do exposto, ao menos o governo nos da força moral com campanhas para fortalecer o ego. Senão, já teria desistido.